1° Luau do Grupo de Jovens Arrarai

Música, dança, comidas leves e muita alegria, esse foi o clima do I Luau do Grupo de Jovens Arrarai, que aconteceu no dia 21 de novembro, no pátio da paróquia. O luau teve como convidados especiais os jovens da Crisma e Família Jovem. Durante a noite eles curtiram o show da Banda Sacrifícius, do bairro São Cristóvão, que vieram voluntariamente animar a festa. E nos intervalos do show, vários de nossos jovens deram uma “canja” no palco mostrando que na comunidade existem ainda vários talentos a serem descobertos. Além de diversão, o luau teve seu lado solidário, cada jovem levou 1Kg de alimento não perecível, que foi entregue aos Vicentinos.

O Grupo de Jovens agradece a todas as pessoas que colaboraram para a realização deste Luau. Indiretamente vocês contribuíram para a evangelização da nossa juventude. Que Deus os abençoe!
São Francisco de Assis


“Começe fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”



Programação da Novena e da Festa de Nossa Senhora Aparecida

De 3 a 12 de outubro

“Venham participar você e a sua família e celebrar com ação de graças, louvor e adoração ao Deus da vida que se encarnou no seio da Virgem Maria.”


“Pelas mãos da Nossa Senhora Aparecida encontramos Jesus”





DIA 03 – Sábado - Início da novena com a missa presidida pelo Pe. Paulo -
– Benção de velas –
Coleta para o GAPON.
Resp. Equipe de Liturgia








DIA 04 – Domingo –

Celebração com as crianças às 9h.
- Missa presidida pelo Pe. Ranieri
– Benção dos casais e da Família.
– Coleta para a Toca de Assis.
Resp. Pastoral Familiar e Grupo de casais

DIA05 –Segunda –
- Missa presidida pelo Dom Emanuel.
– Benção dos Doentes agentes da Saúde (médicos, enfermeiros, pessoas que cuidam dos doentes) e de medicamentos usados por eles.
- Coleta para o Lar dos Velinhos.
Resp. Pastoral da Saúde

DIA 06 – Terça –
Missa presidida pelo Pe. Juca.
–Bênção dos catequistas e catequizandos/ crianças e adolescentes – Coleta para o Fundo diocesano de Catequese.
Resp. Catequistas

DIA – 07 – Quarta – Missa presidida pelo Pe. Elton Alves (Paróquia do Trevo)
– Bênção de terços, escapulários, imagens e outros objetos de piedade.
- Coleta para a Casa de Recuperação Dona Zulmira.
Resp. Equipe de Liturgia

DIA 08 - Quinta -
Dia do Nascituro
Missa presidida pelo Pe. Dionísio - - Bênção das Gestantes e de todas as Mães - Coleta para o Abrigo Esperança.
Resp. Equipe e Apostolado da Oração

DIA 09 – Sexta -
- Missa presidida pelo Pe. Flávio, – Bênção dos Jovens e do Sal.
– Coleta para a Cidade dos Meninos.
Resp. Grupo de Jovens Arrarai e Jovens Crismados

DIA 10 – Sábado –
- Missa presidida pelo Pe. Enivaldo (Paróquia Nossa Senhora das Graças),
- Coleta para Associação Santa Luzia.
- Benção Idosos e do Óleo
Resp. Pastoral do Dízimo

Dia 11 – Domingo – Missa com as crianças às 9h.

Às 19:30 – Missa com a novena presidida pelo Pe. Paulo
- Benção da água e dos lares – Coleta para a casa da Menina Santa Bernadete.
Resp. Equipe de Liturgia

DIA 12 – Segunda –
FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA
– Ás 06h - Abertura da igreja para visitação e recitação dos Mistérios Gozosos do Rosário.

– Às 09h Missa presidida pelo Dom Werner.
Resp. Vicentinos.

- Às 10:30 Concentração e Bênção dos Carros/motos e seus condutores e passageiros

- Às 11h Carreata com a imagem de Nossa Senhora Aparecida subindo pela Avenida Paranaíba em direção ao centro subindo a

AV. Minas Gerais, contornando a Praça Serra Lima e retornando pela Rua Peçanha para a Ilha.

17h30 - Procissão com a Imagem de Nossa Senhora Aparecida com a participação do Pe. Anderson e dos Seminaristas do seminário N. Sra. Auxiliadora, passando pela Rua Vinte e Dois e Avenida Jequitinhonha - Rua Vinte e Quatro, retornando para a igreja, (Trazer vela com proteção).

- Às 18:30 haverá a Missa de encerramento presidida pelo Pároco Pe. Paulo e concelebrada pelo Pe. Anderson e o Diácono Carmélio.

- Coroação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida.

-Às 20:30Ação Solidária em favor da ADQF –(Associação de acolhimento aos Dependentes Químicos e Familiares concorrendo a 4 prêmios: Uma TV, Um Notebook, Uma bicicleta e uma Moto .

Missa todos os dias às 19h30 e após as Missas Barraquinhas. Participe!


NOSSA SENHORA APARECIDA, ROGAI POR NÓS E PELO POVO BRASILEIRO!

Quaresma, um convite especial

Entramos na Quaresma, ouvindo um convite especial do Senhor: “Convertei-vos! O Reino de Deus está no meio de vós”.
Convite feito na Quarta-feira de Cinzas para a festa da Vigília Pas­cal, no Sábado Santo, na celebração solene e bela da Páscoa, memória da nossa fé, centro do ano litúrgico e da história da humanidade.


Jesus ressuscitou “no primeiro dia da semana” (Mt 28,1). As primei­ras comunidades começaram a reunir-se todas as semanas para festejar a vitória de Jesus sobre a morte, no domingo. Um dia depois do sábado, observado pelos judeus como dia de descanso e celebração.
Ainda bem no começo, os cristãos sentiram a necessidade de solenizar de maneira muito especial o acontecimento que mudou os rumos da história. Decidiram fazer, uma vez por ano, uma gran­de festa, com cuidadosa preparação, para celebrar intensamente a Páscoa de Jesus Cristo. A maior de todas as festas, a Festa das festas, o Domingo dos domingos.
Toda festa que se preze merece uma boa e prolongada prepa­ração. Não podia ser diferente a preparação da festa da Páscoa. São quarenta dias que, com o tempo, receberam o nome de Quaresma.
Quaresma como caminho para a festa, preparada no coração, através da oração, do jejum e da caridade. Quaresma como tempo de conversão e entrada na prática e na solidariedade de Jesus. Não é um tempo de luto ou tristeza, mas de intensa expectativa e inteli­gente concentração para viver gostosa e intensamente as alegrias da Ressurreição do Senhor.
O convite é renovado hoje a toda a comunidade dos batizados:
Convertei-vos! A festa da Páscoa se aproxima. O Reino de Deus está no meio de vós.

Em que consiste a preparação para a Páscoa?

Desde os tempos mais antigos a Quaresma foi considerada como um tempo de renovação espiritual, de revigoramento das promessas do Batismo e fortalecimento interior para o testemunho do evangelho. Isso através de três práticas muito significativas: a oração, a luta contra o mal e o jejum.
A oração como experiência de fé e gratuidade para pedir a Deus forças e convertermo-nos, para viver o evangelho e permanecer no bom caminho.
A luta contra o mal como espaço privilegiado de exercício para dominar as paixões, vencer o egoísmo e cultivar o bem.
O jejum como expressão do seguimento do Mestre que exige abandono de nós mesmos e doação aos irmãos. O jejum centra-se na partilha de bens: “Nós vos prescrevemos o jejum, lembrando-vos não só a abstinência, mas também as obras de misericórdia. Desse modo, o que tiverdes economizado nos gastos normais, se transforme em ali­mento para os pobres” (São Leão Magno).
Tudo isso para fazermos da Quaresma uma verdadeira participação no mistério pascal de Cristo. Sofremos com Cristo para participar de sua glória e sentir, na vida, a alegria de sua Ressurreição (cf. Rm 8,17).

Quaresma, memória do batismo

O grande liturgista Bergamini diz que “a Quaresma tem caráter essencialmente batismal, sobre o qual se baseia o caráter penitencial. Na verdade, a Igreja é comunidade pascal porque é batismal. Isso deve ser afirmado não só no sentido de que nela entramos mediante o Batismo, mas, sobre­tudo, no sentido de que a igreja é chamada a exprimir com vida de contí­nua conversão o sacramento que a gera. Daí também o caráter eclesial da Quaresma. Ela é o tempo da grande convocação de todo o povo de Deus, para que se deixe purificar e santificar pelo seu salvador e Senhor”.
Essa afirmação de Bergamini nos mostra a ligação da Quaresma com o Batismo. Neste tempo, intensificam-se a preparação dos catecúmenos com a catequese e as celebrações diárias ou semanais com um itinerário pedagógico e catequético, objetivando ajudar o catequizando a penetrar nos grandes eventos da história da salvação.
Para os batizados, o tempo da Quaresma é sempre uma nova opor­tunidade de recolocar a vida nos trilhos da Salvação e renovar a aliança batismal. Tempo de conversão, de aprofundamento da fé e um processo de crescimento na vida comunitária.

O que é a Quaresma na vida do cristão?

Irmã Penha Carpanedo e Pe. Marcelo Guimarães têm uma explica­ção primorosa. Escrevem: “Celebrar a Quaresma é festejar o refazer a aliança de Deus com a gente e que o nosso pecado e nossa negligência romperam. É renunciar aos nossos instintos egoístas e abrir-nos mais ao plano do Deus da vida. Celebrar a Quaresma é intensificar a oração, o jejum e a caridade, para vivermos mais consagrados ao Deus que nos reconciliou com ele. Celebrar a Quaresma é deixar-se conduzir ao deserto, para que o Senhor nos fale ao coração. É rever as linhas de con­duta, corrigir os erros de trajetória, aprofundar a unidade entre nós. É assumir e reconhecer o negativo, a morte, o sofrimento, para vencê-los e superá-los. Como o grão de trigo que morre para nascer. Como a mu­lher que está para dar à luz e sofre as dores do parto. Como a uva que se esmaga para fazer o vinho que alegra o nosso coração”.

Quaresma é:

- Tempo abençoado e privilegiado na vida da Igreja de conversão, purificação e glorificação do Senhor.
- Tempo de abrir o coração para a novidade do evangelho, tendo como centro a cruz de Cristo, sinal de salvação e reconciliação da humanidade.
- Tempo de renovação da aliança, de revitalização das promessas do Batismo e inserção consciente na comunidade.
- Tempo de envolver-se de corpo e alma na libertação das pessoas excluídas e oprimidas, vítimas de tanta corrupção, violência e descasos com a vida.
- Tempo de abandonar os ídolos e de renovar a nossa fidelidade ao Deus de Jesus Cristo por meio da escuta da Palavra e da oração.
- Tempo único e precioso de subir com Jesus ao monte Tabor, de viver na intimidade com Ele, de conhecer seus desígnios.
- Tempo de nos deixarmos acolher e tocar pela misericórdia do Senhor.
-Tempo de ressuscitarmos com Cristo e nos colocarmos a serviço de seu Reino.

Paulo, um grande animador


Saulo (At 7,58) significa «implorado» e «desejado», tendo como segundo nome PAULO (At 13,9). O Apóstolo gostava de usar seu se­gundo nome, Paulo. Paulo nasceu em Tarso (At 9,11). Desde criança, lia com fervor as Sagradas Escrituras. E mais tarde, ele dizia para seu discípulo Timóteo que a Escritura Sagrada, «pela fé em Jesus Cristo, pode dar-te a sa­bedoria que leva à salvação» (2 Tim 3,15). E diz mais: «Ora, tudo quanto outrora foi escri­to para nossa instrução, a fim de que, pela pa­ciência e consolação que dão as Escrituras, te­nhamos esperança» (Ram 15,4).

Paulo recomendava a leitura atenta da Bíblia que foi escrita «para advertência nos­sa» (1 Cor 10,11) - E dizia também que o Es­pírito Santo agia sobre o povo de Deus atra­vés da Bíblia (2 Tim 3,16-17). E foi Paulo quem deu à primeira parte da Bíblia o nome de Antigo Testamento (2 Cor 3,14). O Antigo se tornaria novo através da conversão ao Se­nhor (2 Cor 3, 16). E é com esse olhar novo que Paulo lia o Antigo Testamento. Olhar que nascia da conversão. E ele se preocupava em buscar o espírito que dava vida à letra da Bí­blia (2 Cor 3,6) .

São Paulo usou muito o sistema de cartas para se comunicar com as comunidades. Ele ia escrevendo de acordo com os problemas que iam surgindo. E seu método de escrever segue os costumes da época. Em geral suas car­tas eram escritas através de um secretário (Rom 16,22).

Ele só assinava: (2 Tes 3,17; Gál 6,11; 1 Cor 16,21-22; Col 4,18; Filêmon v. 19).

Antes de se converter, Paulo fabricava tendas (At 18,3). Ele aprendeu essa profissão com seu próprio pai. O pai de Paulo era ho­mem importante em seu tempo. Essa sua im­portância é que deu a Paulo a possibilidade de afirmar que ele era cidadão de Tarso (At 21, 39) e cidadão romano (At 16,37 e 22, 25). Muitos compravam esse direito de cidadania, mas Paulo o possuía por nascimento (At 22, 28).

Paulo nunca foi um homem mau. Quando ele nasceu não existia o cristianismo. Ele vi­veu a época do povo de Deus do Antigo Testa­mento. Antes de se converter ao cristianismo, Paulo era um homem profundamente religio­so. Era apaixonado pelo cumprimento da Lei (At 24,14-15; 22,3; 26,5). Era observante ri­goroso da lei (Fil 3,6). Zeloso das tradições (At 22,3 e Gál 1,14). Paulo se torna perse­guidor dos cristãos em defesa destas tradições (At 26,9; 22,4; Gál 1,13).

Paulo na Sociedade

Paulo era membro influente da sociedade de seu tempo.
Paulo, homem importante: Paulo foi alguém bem situado na vida. Ti­nha tudo para viver uma vida cômoda, uma vida privilegiada. Ele nasceu com a sorte. Ci­dadão de Tarso, cidadão romano e aluno de Gamaliel, o grande mestre da época. Ele se preparava para assumir os negócios de seu pai. Tinha diante de si uma grande esperança para o futuro. Poderia realizar uma carreira brilhan­te.

Paulo descobre algo mais importante do que um futuro brilhante. Descobre Jesus Cristo e tudo muda na vida dele. Não se interessa mais pelo que buscava e diz: “Por causa dele perdi tudo e tenho tudo como esterco para po­der ganhar a Cristo e ser achado nele” (Fil 3, 7-8).

Paulo diz que perdeu tudo e perdeu mesmo. Pra começar, ele perdeu sua posição dentro da sociedade. Em vez de ser um empregador, dono de uma fábrica, ele se tornou empregado. Ser empregado, naquele tempo, era quase co­mo se fosse escravo. Ganhava muito pouco. Era só o suficiente para não morrer de fome. Dependia da ajuda dos amigos (2 Cor 11,9; 2 Tes 3,8), vivia a sorte dos pobres, dos assa­lariados e dos escravos.

A conversão mudou tudo na vida de Pau­lo. Ele foi cortado da comunidade. Perde os amigos e clientes. Sua vida corre perigo (At 9,23). Na nova comunidade dos cristãos, Pau­lo foi enviado para missões (At 13, 2-3). Vi­veu como missionário ambulante por mais de quatorze anos. Não tinha morada certa, nem possibilidade de exercer sua profissão.

Paulo estava decidido a não ser pesado a ninguém. Nesta época havia mestres ambulantes que punham preço em seu trabalho. Alguns viviam da ajuda dos outros. A grande maioria se instalava em casas de famílias.

Paulo não aceitava para si esses recursos em uso no tempo em que ele exerceu seu mi­nistério apostólico. Embora ele reconhecesse o direito de remuneração no trabalho missioná­rio (1 Cor 9,14-15). Ele queria anunciar o E­vangelho de graça (1 Cor 9,17-18). Só aceitava ajuda dos Filipenses (Fil 4, 15). Não queria depender, nem ser pesado a ninguém (1 Tes 2,9; 2 Tes 3,7-9; 2 Cor 12, 13-14). Escolheu para si o caminho do trabalho com as próprias mãos (1 Cor 4, 12).

Procurar emprego era algo muito humi­lhante para um homem livre. «Porventura, cometi alguma falta, por vos ter pregado o Evan­gelho de Deus gratuitamente, humilhando-me para vos exaltar?» (2 Cor 11, 7). E ainda: «Mesmo sendo livre, fiz-me escravo de todos» (1 Cor 9,19).

A sociedade, no tempo de Paulo, tinha co­mo situação ideal não trabalhar com as pró­prias mãos. Por isso ele insiste: «Vocês sa­bem como devem imitar-nos: nós não ficamos sem fazer nada quando estivemos entre vocês, nem pedimos a ninguém o pão que comemos; pelo contrário, trabalhamos com fadiga e es­forço, noite e dia, para não sermos um peso para nenhum de vocês.

Não porque não tivés­semos direito a isso, mas porque nós queremos ser um exemplo para vocês imitarem» (2 Tes 3,7-10; 1 Tes 4, 11-12).
LEITURA: Fil 3, 4-11.

PERGUNTA: O que a conversão marcou em sua vida? Por quê?